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Conto: Contrabandistas

  • Fernando Varini
  • 10 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura

Contrabandistas


Simões, João. Os 100 melhores contos do século, sel. Ítalo Moriconi. Objetiva, 2001

João Simões nasceu em 9 de março de 1865, na cidade de pelotas no Rio Grande do Sul, segundo estudiosos e críticos de leitura, foi o maior autor regionalista do Rio Grande do Sul, pois procurou em toda a sua produção literária, valorizar a historia do gaúcho e suas tradições. João Simões só alcançou a gloria literária postumamente, em especial após o lançamento da edição critica de contos gauchescos e lendas do sul, em 1949, organizadas para a editora globo, por Augusto Meyer e com o decisivo apoio do editor Henrique bertaso e de Erico Verissimo.

Seu conto “O Contrabandista” retrata a historia do capitão dos contrabandistas do Rio Grande do Sul, Jango Jorge, cuja a sua ocupação foi sempre a de contrabandista, Jango Jorge saiu vitoriosos de muitas guerras durante sua vida, um homem valente, um jogador muito antigo, que quando ganhava no jogo distribuía o dinheiro para os seus filhos no terreiro. Jango gostava muito de jantares e festas, mas ele não era muito civilizado, porque sempre que ia a essas ocasiões, sempre acabava puxando a toalha da mesa e derrubando tudo que nela havia. A filha de Jango, uma bela jovem em idade de casar, seu noivo já havia chegado, quando Jango sai de madrugada para buscar o enxoval da noiva, o hospede então se põe para ajudar no abate dos animais que seriam servidos na festa, ao mesmo tempo relembrava a atividade de contrabandista no Rio Grande do Sul.

Na estancia de Jango Jorge já havia uma preocupação com sua demora trazendo o enxoval, principalmente da noiva, que aguardava o vestido, os sapatos e os adereços para a festa, muitas pessoas já tinham chegado para a festa, que duraria três dias e três noites. Passado um tempo, alguém gritou que Jango se aproximava, todos correram para recebê-lo, Jango estava sendo trazido por uma comitiva, pois havia sido morto por guardas que fiscalizavam a fronteira e combatiam o contrabando, a festa nem chegou a começar, pois o vestido, os sapatos e os adereços da noiva estavam banhados de sangue.

É uma historia realmente interessante, pois nos faz refletir se o roubo, contrabando, trafico etc... É realmente um caminho de luxo e vida boa, eu penso que não, pois apesar da vida de luxo depois que o contrabandista fica rico, no final de sua vida, bem no dia do casamento da sua filha, quando o tal Jango vai buscar os adereços do casamento, o mesmo foi morto por policiais, ou seja, esse conto me fez acreditar ainda mais no que eu acredito que é ter uma vida honesta, enriquecer honestamente e morrer como uma boa pessoa.


 
 
 

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