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Conto: A Caçada

  • Felipe Sales
  • 10 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura

A Caçada

A Caçada, conto criado por Lydia Fagundes Telles, em 1965, que é uma escritora brasileira, galardoada com o prêmio Camões em 2005. Nasceu no dia 19 de abril de 1923, nas cidade de São Paulo em São Paulo. É membro da Academia Paulista de Letras desde 1982, da Academia das Ciências de Lisboa desde 1987 Existem duas personagens, uma velha, provavelmente dona da loja, ou até mesmo uma empregada, há muito tempo na loja, e um homem, que vai ao estabelecimento atraído por uma tapeçaria antiga, com a representação de uma caçada. Os dois não possuem nome e o narrador não descreve sobre suas características físicas. A história acontece em um período de dois dias. Então, chega o clímax da história. Mais uma vez, são empregadas imagens sensoriais: "aquele cheiro de folhagem e terra", " a loja foi ficando embaçada ", " seus dedos afundaram por entre galhos e resvalaram pelo tronco de uma árvore ". Nesse trecho se alternam as localizações externa e interna, caracterizando a mistura do real e do fantástico, e retratando o possível delírio pelo qual passa o homem. " Imensa, real, tudo o mais elementos do delírio da personagem. Observe-se o segmento em discurso indireto livre: "Era o caçador? Ou a caça? Não importa, não importava, sabia apenas que tinha que prosseguir correndo sem parar por entre as árvores, caçando ou sendo caçado. Ou sendo caçado?" Muitos críticos não aprovam a ideia da autora de não botar nomes e nem características nos personagens. Já outros adoram, pois com isto, fica um mistério muito grande, fazendo com que a pessoa queira ler o conto para descobrir mais sobre eles. Eu particularmente gostei, realmente pelo fato do mistério de descobrir como eles são


 
 
 

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