Conto: Nos olhos do intruso

Nos olhos do intruso

Rubens Batista Figueiredo nasceu no Rio de Janeiro dia9 de fevereiro de 1956 é um romancista e tradutor brasileiro, duas vezes ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura. Sua estreia como escritor deu-se em 1986, com a publicação do romance O mistério da samambaia bailarina. No ano seguinte, lançou seu segundo romance, intitulado Essa maldita farinha. Dividindo seu tempo com suas outras atividades, tradução e docência, seu próximo título veio a público apenas em 1990, A festa do milênio. Quatro anos depois, foi a vez de O livro dos lobos ser lançado.Seu trabalho como romancista e tradutor são profissões que se completam, pois, ao traduzir, o autor também escreve, viajando pelo universo ficcional da obra em foco, compreendendo melhor sua magnitude. Assim sendo, Rubens, além de traduzir, pesquisa a fundo os autores, conseguindo imprimir uma exatidão maior a seus trabalhos. A preservação das características linguais dos originais é uma de suas marcas como tradutor, fazendo com que seus trabalhos sejam muito apreciados no universo literário brasileiro.

No conto (Nos olhos de um intruso ) baseada em uma experiência do autor , o personagem encontra no teatro uma pessoa igual a si, um pouco mais nova. Aos poucos, passa a assumir a identidade do outro. Ao ser confundido , o narrador toma para si a vida e a memória do outro, saia cumprimentando pessoas que nem conhecia , de repente numa certa manha o telefone tocou uma voz lhe avisava que uma determinada pessoa havia morrido .Citou um nome que não reconheceu mas anotou o lugar e o horário do funeral .

Chegou ao funeral em cima da hora , um pouco antes do cachão ser fechado , reconheceu o homem era aquele igual a ele que já havia visto no teatro .Os dias se passaram e ele se sente ignorado , então resolve viajar para uma cidade que ouvia falar com muita simpatia , queria refazer sua vida . Quando estava em uma barbearia avistou alguém que o olhava e o sujeito era igual a ele só que um pouco mais velho , então chegou a conclusão de o porque havia vindo a essa cidade o olhar do homem era as boas vindas e também uma despedida mas ate que chegue a sua hora o homem ouvira muito dele