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Conto: Days of Wine and Roses

  • Marina Mendonça
  • 9 de nov. de 2015
  • 3 min de leitura

Days of Wine and Roses

Silviano Santiago nasceu em 29 de setembro em formiga, Minas Gerais Aos 12 anos de idade Silviano mudou-se com a família para Belo Horizonte. Aos 14 anos começa a trabalhar com seu pai na Dental Santiago Ltda. Neste mesmo período Silviano passou a frequentar o CEC (centro de estudos cinematográfico). Durante o curso Silviano passou a escrever artigos para a Revista de Cinema. Na década de 50, passa a publicar crônicas e contos em periódicos mineiros. Em 1955, Silviano ingressa no curso de graduação em Letras Neolatinas na Universidade Federal de Minas Gerais. Assim começou a escrever poemas, onde um desses poemas é selecionados publicado no suprimento literário do Jornal Brasil. Durante a graduação, diploma-se na Aliança Francesa e torna-se monitor de Literatura Francesa, conhece o poeta Affonso Romano de Sant'Ana, em 1958, diploma-se em Letras Neolatinas. Especializando-se em Literatura Francesa leva Silviano ao doutorado na Universidade de Paris- Sorbonne, em 1961. O tema de sua tese foi o livro Les Faux- Monnayeurs(Os Moedeiros Falsos, de 1925), do escritor francês André Gide, ganhador do prêmio Nobel de Literatura em 1947. Nessa época, ele mora em Paris e viaja pela Europa. No final de 1962, surge a oportunidade para trabalhar como professor nos Estados Unidos, onde permanece até 1974, passando por diversas revistas norte-americanas. Recebe uma bolsa da CAPES para especializar-se em Literatura Francesa no Centro d'Études Supérieures de Français, no Rio de Janeiro, entre 1960 e 1961, onde passa por diversas a conviver com os futuros diretores do Cinema Novo, como, Joaquim Pedro de Andrade e Walter Lima Júnior, e os críticos Sérgio Augusto e Eli Azevedo, entre outros. Em 1961, num congresso literário na cidade de Assis, Em São Paulo, sela amizade com os portas concretos, em especial, Haroldo de Campos. A especialização em Literatura Francesa leva Silviano ao doutorado na Universidade de Paris - Sorbonne, em 1961. Entre os anos de 1990 e 1992, Silviano é nomeado presidente da Associação Brasileira de Literatura Comparada, mesmo após esses anos continua no conselho editorial da revista em que o mesmo ajudou a criar. Atualmente Silviano é aposentado como professor e continua escrevendo para os principais veículos de imprensa brasileiros. Silviano Santiago é considerado um dos mais brilhantes ensaístas brasileiros.

O conto Days of Wine and Roses fala sobre um personagem que morava em um apartamento, quarto e sala, alugado já com todos os móveis e acessórios nos quais o mesmo julgava diferente do seu gosto. O personagem ficava observando a neve do lado de fora, enquanto ficava sentado na poltrona, encardida devido ao uso, olhando pela janela, enquanto isso ficava tentando lembrar suas razões, mas sabia que muitas vezes não havia mesmo uma razão pela qual ele viveria onde se está morando agora. Em uma quinta-feira o personagem liga para Roy, o personagem não sabe o porque de ter ligado para Roy, não o via a muitos anos, quinze anos pelo menos, durante esse tempão, não trocaram nem uma única carta ou ao menos se ligaram. O personagem partiu sem deixar para Roy o endereço, o personagem não tinha nem vontade de reve-lo, mas o mesmo tem vontade de conversar. O personagem não gostava dos quadros guardados no armário embutido, ele não estava contente com o que via na televisão. O personagem ligou para Roy com a intenção de conversar, durante essa conversas os dois relembraram sobre os velhos tempos, os barzinhos que os mesmo costumavam a ir, que depois de tanto tempo começaram a se fechar pelo mundo a fora, conversaram e flertaram e sem nenhum motivo ou despedida com um motivo concreto os personagens desligaram, novamente sem passarem o número um do outro, o endereço ou onde possam se reencontrar. Roy sabia que o personagem não havia mudado, tudo que Roy desejou para o personagem foi boa sorte. Depois de muito tempo o personagem resolve ligar para Roy, mas Roy cansado, resolveu trocar de número e se certificar que ninguém teria o seu novo número.

O personagem de Days of Wine and Roses é muito depressivo, não é muito de ter um relacionamento para a vida toda. Roy foi seu caso mais duradouro. O conto, é muito confuso, mas mostra que nem sempre teremos tudo o que tínhamos mesmo depois de partir. Muitas vezes já é muito tarde para ter o que se tinha.


 
 
 

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