Conto: Felicidade Clandestina
- Ana Luisa Moscoso
- 8 de nov. de 2015
- 2 min de leitura
Felicidade Clandestina
Lispector, Clarice. Os cem melhores contos do século XX, sel. Ítalo Moricone.
Clarice Lispector nasceu na Ucrânia, em 10 de dezembro de 1920, mas se naturalizou brasileira e viveu no Rio de Janeiro até sua morte, em 9 de dezembro de 1977. Foi uma romancista, escritora, colunista, contista, cronista e jornalista, sendo considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras do século XX.
Suas principais obras foram: Perto do coração selvagem, Laços de família, A paixão segundo G.H, A hora da estrela e Um sopro de vida.
No seu conto “Felicidade Clandestina”, tem-se como personagem principal a própria narradora, uma menina que não tem muito dinheiro, e com um grande sonho: ler um livro.
A menina, então, passa a ter o desejo de ler Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. No entanto, o livro é de uma de suas colegas de classe, uma menina má, que adorava ver suas colegas tristes, seu pai era dono de uma livraria.
Então, a tortura de filha do dono da livraria passa a ser exercida sobre a pobre menina, que queria ter ao menos uma vez o prazer de ler um livro de histórias. Todos os dias mandava a menina ir a sua casa, alimentando a esperança de que seu livro estará para ela e, então, não lhe entrega o livro, alegando que não está com ela e manda que volte no dia seguinte.
Isso só acaba quando a mãe da garota malvada descobre, e dá à pequena leitora o livro pelo tempo que quiser. Isso não poderia deixa-la mais feliz, mas mesmo toda essa felicidade era passageira, algo clandestino para ela. Então ela guarda e esquece que tem o livro, para ter a alegria de acha-lo em suas coisas. E então a menina prolonga ao máximo a felicidade que aquele livro pode lhe dar.
Recomendo aos interessados esse conto,é muito bonito, com uma leitura agradável.
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