Conto: Galinha Cega

Galinha Cega

O conto Galinha Cega foi a primeira história do advogado, jornalista, contista e poeta modernista brasileiro, João Aphonsus de Guimaraens, nascido em Conceição do Mato Dentro, no dia 6 de Abril de 1901, ele publicou seus primeiro poemas na revista Fon-Fon, em 1918. O autor escreveu outros contos, que chegaram a ganhar prêmios, como os romances Tônico Pacheco e Rola-Moça, que ganharam o prêmio de Machado de Assis e um prêmio da academia brasileira de letras, respectivamente, João Aphonsus faleceu em 24 de maio de 1944, deixando sua esposa e seus três filhos.

O conto narra a história de um carroceiro, que tem um grande amor pelos animais, pelas suas galinhas em prioridade, um dia adota uma galinha que logo a faz como a sua favorita, ao longo do conto o autor mostra ao leitor o amor que um carroceiro pode ter pelos seus animais.

A galinha quando começa a apresentar cegueira o carroceiro acaba desfrutando mais amor sobre sua galinha, levando ela para comer e beber água no poço, que tinha por perto da sua casa, o autor transmite certa angustia ao leitor, trazendo a ele a dor que o carroceiro sentiu ao ver sua galinha preferida ficar cega aos poucos.

Demonstra muito mais amor a um certo animal que batiza a galinha com o nome Inácia, numa manhã, ele encontra uma situação bastante chata, ver sua galinha sendo chutada, por algumas crianças que ali se encontavam, o carroceiro pega um chicote e bate em todas as crianças, mas acaba sendo preso, pois uma das crianças era filho do delegado

Na manhã seguinte, quando é liberado para voltar para casa, ele encontra no galinheiro sua galinha preferida morta no chão, e por achar que foi sua esposa, se atira em cima dela e começa a agredi-la, e com isso é preso novamente.

Quando novamente é liberado ele se convence de que a causa da morte da sua galinha foi um gambá, então prepara-lhe uma emboscada, para matá-lo como vingança a sua galinha. Enquanto espera o gambá na porta de casa, como estava muito cansado acaba cochilando, quando acorda vê o gambá cambaleando, com certeza por causa da cachaça da emboscada, percebe que era apenas a natureza do animal, e o deixa viver.